Inquietas, desatentas e distraídas são algumas das queixas mais comuns dos pais no consultório. Tais problemas nem sempre estão associados a um transtorno. Na verdade, somente um bom profissional é capaz de diagnosticar se a criança sofre ou não de transtorno de déficit de atenção e/ou hiperatividade.
O mais comum é encontrar crianças que apenas precisam de mais ajuda para se concentrar e prestar atenção. Em vários casos, trata-se de crianças muito inquietas, que não têm muita oportunidade para exercitar o brincar livre e a criatividade, ou de crianças de temperamento expansivo, que dificilmente se concentram por muito tempo numa mesma atividade.
Mas então como ajudar crianças com essa dificuldade? Existem três estratégias que são muito válidas:
1. Fazer, vez ou outra, uma parte da atividade junto com a criança 2. Usar de elementos lúdicos para conquistar ou manter sua atenção 3. Ter sempre muita paciência, utilizando a estratégia de perguntar ao invés de dizer o que precisa ser feito
É importante para qualquer criança, especialmente as que apresentam dificuldade em se concentrar, estabelecer tarefas que tenham começo, meio e fim claramente definidos. Além disso, diminuir os estímulos do ambiente que não tenham relação com a atividade proposta. Evite, por exemplo, ligar a TV ou interromper seu filho para falar de algum assunto que não tenha relação com a tarefa que está sendo realizada.
Por fim, é fundamental reconhecer o esforço da criança na concretização de uma tarefa ao invés de considerar apenas se os resultados foram ou não satisfatórios. Isso ajuda os pequenos a desenvolverem a confiança e a autoestima. Esse gesto também permite que ela saiba o que é esperado dela e quais passos precisa seguir para atingir uma meta.
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